9 de maio de 2008
Chegou-me isto ao email há pouco. Patetice pegada. Nunca li, nem vou ler o livro, não vi, nem vou ver o filme. Mas ir ao site do evento é uma autêntica experiência reveladora. Antes de mais, não sei porque lhe chamam o segredo, já que toda a gente sabe o que é. É a mais estúpida ideia que há: se pensarmos muito numa coisa, se a quisermos mesmo, se formarmos uma imagem mental e se estivermos em harmonia com essa nossa motivação – é a lei da atracção. E vem tudo ter connosco: saúde, riqueza, amor (os ingredientes do costume). Quem o diz é o Bob Proctor, num vídeo no site, que imagino que seja a mesma coisa que ele vai dizer no Pavilhão Atlântico, mas à borla.
Ora, há fome em África, porque aquela malta não pensa suficientemente em comida. E a Birmânia, nestes tristes dias que por lá correm, é o claro exemplo de uso excessivo da lei da atracção: numa crise generalizada de prisão de ventre, todos só conseguiam pensar em como libertar gases.
E o pior é, como diz o James Randi, não vale a pena: as pessoas continuam a querer comprar a banha da cobra.
PS: É bom saber que o Sol ajuda a promover o evento.
PPS: O Bob Proctor é assustadoramente parecido com o Henrique Mendes