3 de janeiro de 2004

No metro, esse local frutuoso e abundante no que toca a material cognitivo, encontrei um póster de anúncio à APAV e que tinha as seguintes frase, sobre caras tristes e deprimidas: Perdeu as forças. Perdeu a esperança. Perdeu a vontade de viver. Que mais é que tem a perder? Ora, eu não tenho qualquer formação em marketing e publicidade, mas acho que se visse uma coisa destas e estivesse naquela situação, ainda ficava pior! Só faltava lá estar escrito: Então mate-se!. Depois lá tem escrito, em letras mais pequenas: Se foi vítima de um crime fale com a APAV, uma organização sem fins lucrativos que o apoia de forma gratuita e confidencial. Mas mesmo assim…
É que a APAV é uma organização digna e meritória. Só em 2002 registou mais de 10000 casos de pedidos de ajuda. Agora, quem lhes fez o anúncio… francamente. E haviam de ver a cara das pessoas que iam na composição, quando eu estava a passar isto. Já agora, o telefone é 707 200 077.
Ah!, só mais uma coisa. Das duas, uma, agora decidam-se: ou o jogador do Porto muda de nome, ou então é a associação de defesa dos consumidores que altera a sua designação. É que os dois a chamarem-se Deco dá azo a muita confusão.

3 de janeiro de 2004

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