13 de janeiro de 2009
Subscrevo a crónica de Ferreira Fernandes: se fosse para acabar com o Hamas seria bom. Infelizmente, as coisas pelos lados da Terra Santa são complicadas e por muito boas intenções que Israel tenha, – e nem sempre as terá – por mais pérfidos que sejam os militantes do Hamas, a verdade é que esta será provavelmente uma estratégia infrutífera. Ódio gerará mais ódio e o protelar da desgraça humana e da vida miserável continuará a servir de incubadora de violência e intolerância.
As coisas não são triviais, nada mesmo, como todos já sabemos, a maioria de nós, desde que nascemos. Aconselho a leitura das crónicas de José Goulão aqui. Porém, não compreendo, nem admito a equiparação de Israel aos nazis. A verdade é que a balança não está equilibrada quando dum lado pomos o regime israelita e do outro o do Hamas. Não estamos a lidar com o mesmo tipo de pessoas. E em tudo isto tenho sérias dúvidas de que qualquer um dos que agora clamam que Israel é um monstro, tendo apenas duas hipóteses, escolheria viver sob o regime israelita do que sob a alçada do Hamas.