1 de agosto de 2008
Aqui, na zona de Boston/Cambridge ainda não vi um cocó de cão na rua. Com efeito, não vi nenhum tipo de cagalhoto, mole ou rígido, castanho escuro, ou mais para o amarelado. Não é que isso seja mau, mas por mais cuidados que sejam os donos, em Portugal há sempre qualquer coisita para podermos ziguezaguear no passeio. Pensando bem, ainda não vi um cão sem trela a deambular sozinho, seja ele vadio ou com dono.
No fundo, no fundo isto não tem grande importância e apenas escrevi estra entrada porque no outro dia, quando ia de bicicleta, pareceu-me ver um cocó de cão na rua e pensei para mim: — olha um cagalhoto, — e o mais curioso foi a palavra em si, que não usava há uns largos anos. Afinal não era, era só um pedaço de cartão.
Lembrei-me também d’O Homem Que Copiava.