28 de outubro de 2009
Devido ao facto de aqui, nos EUA, o café ser bebido aos baldes, constatei que esta bebida é altamente diurética. Bica à bica, não dava para reparar, mas assim dá. Também o café é uma bebida de aluguer.
28 de outubro de 2009
Devido ao facto de aqui, nos EUA, o café ser bebido aos baldes, constatei que esta bebida é altamente diurética. Bica à bica, não dava para reparar, mas assim dá. Também o café é uma bebida de aluguer.
20 de outubro de 2009
Quem diz que as novelas da TVI não têm profundidade intelectual, quem?
Guarda Jacinto – Guarda moçambicano. Virá a revelar-se um homem corrupto que faz serviços a quem lhe paga.
Com que então, “faz serviços a quem lhe paga”. Há cá uns desses na minha rua! São merceeiros, mas devem ser terroristas.
em «A Outra»
20 de outubro de 2009

Sexta-feira, além de ser data de aniversário de minha mãe, vem o Obama cá à universidade.
19 de outubro de 2009
Praticamente as coisas passavam-se assim: um Estado não-intervencionista, tendo na sua cúpula um chefe decorativo, estático, que não governava, assumia as funções de guardião dos direitos da propriedade privada e as do policiamento da mecânica das acções e reacções provocadas pelo antagonismo dos interesses do capital e do trabalho, para evitar que o fenómeno degenerasse em perturbações da ordem pública. O lema das sociedades, no tocante à actividade funcional do Estado, era o clássico «laissez faire, laissez passer», pretendendo garantir-se deste modo a imunidade da iniciativa individual, considerada como força motriz do progresso.
Ora, deste sistema orgânico das forças económicas, sociais e políticas tinham sem dúvida derivado acréscimos notáveis da produção, diminuições sensacionais da quantidade de energia manual e correlativos aumentos da quantidade de energia mecânica incorporada em cada unidade produzida. Assim, pois, o aperfeiçoamento da técnica vinha gerando autênticos milagres no sector fabril e até no ramo agrícola. As capitalizações, sob as modalidades de bens mobiliários e imobiliários, atingiram valores assombrosos nos países mais desenvolvidos.
É, porém, certo que «não há formosa sem senão»: no capítulo das riquezas tinham-se originado flagrantes injustiças, desigualdades cada vez mais acentuadas, o que ocasionava, à costa deste avolumar de entropia social, rancores e divisões intestinas. A neutralidade do Estado nos conflitos entre o capital e o trabalho era afinal de contas tão revoltante como o não-intervencionismo dum polícia na luta entre um campeão de boxe e uma criança.
Cunha Leal em As Minhas Memórias, Coisas dos Tempos Idos (volume I, Lisboa, 1966), sobre o período «de civilização» que teve lugar de meados do século XIX ao início da Primeira Guerra Mundial.
Publicado no É Tudo Gente Morta
18 de outubro de 2009

Dedicado ao Francisco Louçã e ao João. Deste lado tem havido pouco tempo para me dedicar à escrita aqui. Mesmo no É tudo gente morta, não tenho podido contribuir como gostaria e até ao fim do ano, o ritmo não deverá alterar-se muito. No entanto, e como este blog é uma espécie de baú do que escrevo, vou aqui reproduzir a maioria das coisas que lá escrever.
2 de outubro de 2009
Agora é que percebi porque é que o Louçã e o Bloco são a favor da “Proibição da criação de chinchilas, coelhos, raposas ou martas para pêlo”. Também as chinchilas são revolucionárias. E razão têm em querer sair da NATO; esses americanos ainda vão celebrar para Las Vegas!
1 de outubro de 2009
Nasceu um novo blog de que fui co-parteiro. A partir de hoje também vou dar um pezinho de dança no É Tudo Gente Morta, embora a coisa seja um pouco assustadora, não por ser tudo gente morta, mas por ser pé de chumbo.
29 de setembro de 2009
1.
O Presidente da República não cede a pressões nem se deixa condicionar, seja por quem for.
…espero que os portugueses compreendam que fui forçado a fazer algo que não costumo fazer…
E embora me tenha sido garantido que tal não aconteceu, (…) procedi a alterações na minha Casa Civil.
Senhor Presidente, então gasta quase dez minutos para dizer que a culpa é de arruaceiros do PS, ou de indivíduos a soldo deste e no fim acaba por só demitir o seu acessor (a contragosto) e a encomendar uma firewall?
2.
O senhor Presidente constatou o facto de que um jornal revelou um email trocado entre jornalistas de um outro periódico, violando assim a integridade dos dados confidenciais. Isso levou-o a interrogar-se se “será possível alguém do exterior entrar no meu computador e conhecer os meus e-mails?” Estaria a informação confidencial da Presidência da República em segurança?
É sempre bom um Presidente preocupar-se com a segurança dos dados do mais alto posto da nação, mas porquê só agora? Não se lembrou do assunto quando o email da Governadora Palin foi revelado na internet? Ou mesmo quando o Presidente Obama considerava desfazer-se do seu Blackberry? Será que só agora é que há coisas interessantes para manter seguras?
28 de setembro de 2009
A solução não é boa, mas a alternativa era melhor? Provavelmente também não.