
Graças ao Carlos [não to devolvi, mas está guardado!], um flashback de 1978. Não, o cancro ainda não foi vencido, os gordos continuam gordos e os magros continuam magros, mas sobretudo não deixaram de haver parvos e loucos. Ah, os imortais, os imortais…
NOTA: À atenção de Mário Lino — “… só será atrasado mental quem o desejar.“


Ninguém me tira da ideia que o gajo dos Fúria do Açúcar é filho do tipo do American Pie. É isso e também que o meu antigo professor e empreendedor de renome, o Prof. Epifânio da Franca, é uma das cópias do Cylon Número Um.

a crónica de Ferreira Fernandes: se fosse para acabar com o Hamas seria bom. Infelizmente, as coisas pelos lados da Terra Santa são complicadas e por muito boas intenções que Israel tenha, – e nem sempre as terá – por mais pérfidos que sejam os militantes do Hamas, a verdade é que esta será provavelmente uma estratégia infrutífera. Ódio gerará mais ódio e o protelar da desgraça humana e da vida miserável continuará a servir de incubadora de violência e intolerância.
As coisas não são triviais, nada mesmo, como todos já sabemos, a maioria de nós, desde que nascemos. Aconselho a leitura das crónicas de José Goulão aqui. Porém, não compreendo, nem admito a equiparação de Israel aos nazis. A verdade é que a balança não está equilibrada quando dum lado pomos o regime israelita e do outro o do Hamas. Não estamos a lidar com o mesmo tipo de pessoas. E em tudo isto tenho sérias dúvidas de que qualquer um dos que agora clamam que Israel é um monstro, tendo apenas duas hipóteses, escolheria viver sob o regime israelita do que sob a alçada do Hamas.

Ah! Então não é bom ver aquilo em que trabalhamos (e outras ciências dignas) misturadas com palermices no genérico duma série?

Com esta conversa sobre rádio, veio-me à memória a grandiosa odisseia de Simão Palma em Tremoçal de Abrunhos, que foi a radionovela Perdidos no Éter, de Nuno Markl. Muito boa. Era muito boa, mesmo.
Só que acabou. Segundo consta, envolvia recursos que não estavam disponíveis.
Mas pior, pior, é que da radionovela nada sobra. O site, bastante engraçado, num estilo retro, da Patrícia Furtado, está agora em totalmente em chinês. Vá-se lá saber porquê. E o som tão bonito da rádio Universo Infinito esfumou-se.
Felizmente arquivei vinte episódios que poderão ouvir abaixo. Não tenho ilusões: dentro em breve cair-me-á em cima uma licença daquelas que fez do ewok tão bonito que era o Bruno Aleixo um rafeiro imundo.
No entanto, este grito de Ipiranga é também um apelo à comunidade. Lembro duma personagem que era um nazi, no entanto não o ouvi nestes episódios, pelo que me parece que me devem faltar os do fim da série. Quem os tiver, que tenha a bondade de mos fazer chegar; eu agradeço.
ACTUALIZAÇÃO (2010) Agradeço a amabilidade do Celso que me forneceu os episódios finais.
Anda tudo aí numa comoção (e eu também), lufas-lufas, portas a baterem, correrias nos corredores. Finalmente algo mais interessante que o EPoAA – sim, o Estatuto Político-Administrativo dos Açores, – o MEC aterrou no Público e, para já, as crónicas são de borla! Ah, ainda bem que investi numa assinatura dividida para o dia em que deixem de ser.

Depois de um preâmbulo muito bem dançado – e eu vim com o em Portugal Não Se Come Mal na mala do porão, – as crónicas falam de Bimbys e mestrados. E não há como o MEC para vir comentar os seus próprios artigos. Aos Jaroslavs Bruckners de Karlovy Vary e Joes Freitas dessas Califórnias do mundo: cuidem-se!
Antigamente, quando as pessoas se enganavam no número e nós lhes comunicávamos que naquela casa não havia nenhum Eduardo Silva, as pessoas simplesmente diziam, – ah, peço imensa desculpa, foi engano. Hoje a coisa já não se passa da mesma maneira. A confiança na tecnologia é tão grande que um erro, mesmo que humano, assemelha-se a algo quase que impensável. Assim, do outro lado é frequente virem as interrogações bruscas e ásperas, quase que insinuando que nós, deste lado, é que estamos com uma crise existencial e não sabemos quem somos.
Uma agradável surpresa nesta última visita à pátria mãe, foi o Rádio Clube Português. Sempre gostei muito de rádio falada. Sinceramente, música na rádio, geralmente só em programas de autor, quando falam das músicas, dizem os nomes dos envolvidos, contam histórias. Musiquinha da moda gerada por uma qualquer playlist e apresentada por vozes de eternos teenagers extasiados, não obrigado. Assim restava pouco mais que alguns programas da TSF e das Antenas. Mas geralmente, ou são variações do “Gosto Muito do Seu Pograma”, noticiários, ou programas semanais, geralmente sexta-feira à tarde, ou aos fins-de-semana. O restante dos programas falados, geralmente envolveria, de uma forma ou outra, comentário de futebol ou cantares alentejanos. Nos entretantos, no entanto, muita música horrivel. Além disso, numa viagem longa, com a repetição das mesmas notícias de meia em meia hora, não havia TSF que resolvesse o assunto.
Desta vez a coisa foi um bocadinho diferente. Houve o Rádio Clube. Praticamente só se fala. Entrevistas, comentários, opiniões. Claro, não gostei de tudo, mas mal fora se tudo me agradasse a mim, pois certamente o Rádio Clube não teria viabilidade comercial. Gostei do estilo fora do habitual, nas conversas, e também de ouvir o Carlos Capote a ser entrevistado às duas da manhã; em directo! A quantidade de pessoas que telefona aquela hora é extraordinário. Os meus parabéns ao Luís Osório. Tenho de voltar a ver que podcasts têm, uma vez que o Mesa Para Quatro que era o único que ouvia, acabou.
E para acabar, pode ser que haja por aí quem goste, como eu, de rádio falada, aqui vai a lista de podcasts (que é a melhor inovação da/na rádio nas últimas décadas).
Contraditório [Antena 1] – Com Ana Sá Lopes, Carlos Magno e Luís Delgado. Confesso que raramente concordo com as coisas que o Luís Delgado diz, muitas delas completamente idiotas, mas gosto de ouvir os outros dois intervenientes, em especial o Carlos Magno.
Um Certo Olhar [Antena 2] – Confesso que ao Francisco José Viegas só o ouvia falar em programas de livros (falha minha), portanto, para além do blog é o único sítio onde o vejo dar opiniões e comentar outros assuntos. Gosto muito do seu tom de voz e da calma com que fala, das opiniões lúcidas e claras que expressa e em geral estou de acordo com o que diz. Luísa Schmidt também fala bem, embora esteja muitas vezes em desacordo com ela. A Carla Quevedo, do blogue Bomba Inteligente (que não leio), é capaz de realmente ser uma bomba, não sei, na rádio não dá para ver, mas de inteligente, pelo menos pelo que diz, não vejo nada de bombástico; é o Luís Delgado deste trio.
Portugalex [Antena 1] – Fabuloso, já oiço há anos e, felizmente, graças ao João, tive a oportunidade de ver os artistas ao vivo no S. Luís.
O Amor É [Antena 1] – Com o Júlio Machado Vaz e de há uns tempos para cá com nova moderadora. Ficou com menos gargalhadas, mas mais incisivo. Serve para variar da temática política.
(a lista continuará…)
Instead of wielding subpoena power to obtain information, SEC staff “relied upon information voluntarily produced by Mr. Madoff and his firm,” Cox said.
in Bloomberg
Afinal, aquilo do Banco de Portugal ficar só pela palavra dos supervisados não é nada de original. Lá fora já se fazia há muito mais tempo.