5 de dezembro de 2008

5 de dezembro de 2008

No Jornal da Madeira. Mas para o que é, também não interessa o que lá está escrito.
FONTE: Tirei dum blog qualquer mas já não sei qual. Pago royalties ao autor quando o encontrar.
29 de novembro de 2008
28 de novembro de 2008
Confesso que não estou por dentro do processo da avaliação dos professores, não sei em pormenor os parâmetros e critérios. Sei, no entanto, que a senhora Ministra deixou cair alguns pontos na mais recente ronda de negociações, sendo um deles o facto de a avaliação dos professores já não depender dos resultados dos alunos. No Domingo o Prof. Marcelo revelou a sua indignação e agora sou eu (ha!).
Mas passará pela cabeça de alguém que não se avalie os professores pelos resultados dos alunos? Francamente, é a mesma coisa que dizer que um treinador de futebol é bom ou mau, independentemente da classificação da sua equipa. Obviamente, não se pede ao Leixões que ganhe o campeonato, como também não se admite ao Benfica que fique abaixo do terceiro lugar, mas, caso a caso, os resultados são fundamentais.
Continuando o paralelo anterior, é claro que esse critério de avaliação não pode ser “a percentagem de alunos com 20”, porque obviamente, toda a gente passava a ter vinte e passávamos a ser um país de (ainda mais) génios. Faria tão pouco sentido como os rankings actuais, com todas as razões que já enumerei. Uma necessidade seria a introdução de factores de correcção socio-económicos, consoante a localização geográfica das escolas e a tipologia dos alunos.
Então porque é que isto não é feito? A minha opinião é, simplesmente, porque dá trabalho e porque quebra com a subjectividade e diversidade de muitos dos parâmetros de avaliação. Neste último caso, porque hoje em dia é importante é saber se os professores têm tarefas administrativas, se têm formação adicional (será que interessa um doutorado em livros de culinária da zona da Renânia na Idade Média Alta, para o comum dos liceus?), se organizam actividades com a comunidade escolar etc. etc. Penso no entanto que é a parte do dar trabalho que é a mais sensível.
Como é que se poderia estabelecer um critério de avaliação por resultados? Bem, para além dos tais factores de correcção, a meu ver, a melhor maneira é por comparação com um padrão nacional. Esse padrão nacional são os exames gerais. Quem define o nível de exigência de conhecimentos é o ministério que organiza as provas; assim, um aluno com 100% é um aluno que domina totalmente a matéria, um aluno com 60% é um aluno que domina o mínimo necessário e por aí adiante. A avaliação do professor seria feita por comparação da média das notas que atribui aos seus alunos com a média dos resultados que os seus alunos obtêm na prova padrão nacional. Este sistema permite que se evite tanto a inflação como a deflação de notas, sendo que o primeiro caso seria o mais grave, caso a avaliação dos professores estivesse indexada aos seus resultados. Mais, este sistema permite que o ministério determine a priori o nível de exigência a nível nacional (o que também pode ser problemático, como se tem visto nos anos recentes) e permite uma avaliação justa a nível nacional. Adicionalmente os rankings passariam não só a contar com as notas finais dos alunos, mas com a diferença entre a nota nacional e a da escola.
Uma das dificuldades deste método é a necessidade da implementação dum sistema de exames extensivo (quarta-classe, sexto, nono e décimo segundo anos). Obriga à coordenação e à assunção dum nível de exigência, mas mais ainda irrita os alunos e pode pôr a nu números pouco agradáveis. Outra dificuldade é a avaliação de professores que dão anos que não estão sujeitos a exames, como o décimo e o décimo primeiro, por exemplo. Algumas soluções seriam a manutenção de professores por ciclos, acompanhando os alunos até ao exame, ou a comparação de notas com as de anos posteriores, para se observar tendências inflacionistas (embora este método não possa existir só por si) e também a rotação de professores em termos de anos que dão, assim como terem ciclos de avaliação diferenciados, i.e., a possibilidade de existência de alguns pontos de avaliação anuais e outros bi- ou trienais.
25 de novembro de 2008
PS: Para os parolos do betão armado que não sabem o que é a chula picada, vide YouTube
24 de novembro de 2008
Wage, Budget Freezes Possible as Harvard Looks to Spend Less
Even the world’s richest university is feeling the pinch from the economic downturn.
Harvard’s president, Drew Faust, said last week that the university is looking for ways to reduce spending across the campus, raising the specter of cuts to programs and compensation, as Harvard’s endowment plummets. It is also assessing all aspects of its sweeping plan to expand across the Charles River in Allston, she said.
“We must recognize that Harvard is not invulnerable to the seismic financial shocks in the larger world,” Faust wrote in an e-mail to faculty, staff, and students.
in The Tech
24 de novembro de 2008
Eu não digo só o curso de relojoaria, eu digo os outros cursos todos, mas especialmente o de relojoaria é um dos que precisa de uma carga horária mais alargada… É um curso reconhecido no exterior: este ano foram alunos para a Suíça. O feedback que eu tenho é do género: “Temos três alunos seus, todos os que tiver aí mande”. Agora, com 1600 horas nem aprendizes de relojoaria são… É esta a minha mágoa. É por isso que eu saio da Casa Pia. Eu não me importava nada de ficar mais cinco anos, porque eu gosto daquilo que faço. Eu já tinha pensado ficar até aos 65 anos porque tinha tempo para formar uma equipa para dar continuidade com qualidade, era isso que eu queria fazer nos próximos cinco anos, agora assim não vale a pena. Eu não posso aceitar ser comparsa do contrário daquilo que andei a defender durante 40 anos.
in Correio da Manhã
21 de novembro de 2008
Planning for financial constraint
The continuing uncertainty about the length and depth of the economic downturn makes accurate predictions impossible. However, we must take action now to plan for a protracted period of financial constraint, while at the same time remaining flexible for a future in which the economy may improve or worsen.
Taking all these factors into account, we can reasonably anticipate the need to decrease spending by about 10-15% over the next two to three years. In the current budget planning cycle for FY10, we will plan for a base budget reduction of 5%. Future years will undoubtedly require additional cuts by all units. As all of you who manage budgets know, achieving a base budget reduction of this magnitude is a very serious exercise; we will tackle it together, through a careful three-year implementation plan, beginning with a number of practical short-term actions.
Susan Hockfield, Presidente do MIT
Letter to the Community on MIT Finances