13 de maio de 2008

As cores das árvores, os tons naturalmente sepia dos dias.

13 de maio de 2008

9 de maio de 2008

“Três físicos da Universidade Médica de Viena criaram um modelo matemático que demonstra que quanto menos ministros tem mais eficiente é um governo (…)” diz o Público.

9 de maio de 2008

9 de maio de 2008

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Chegou-me isto ao email há pouco. Patetice pegada. Nunca li, nem vou ler o livro, não vi, nem vou ver o filme. Mas ir ao site do evento é uma autêntica experiência reveladora. Antes de mais, não sei porque lhe chamam o segredo, já que toda a gente sabe o que é. É a mais estúpida ideia que há: se pensarmos muito numa coisa, se a quisermos mesmo, se formarmos uma imagem mental e se estivermos em harmonia com essa nossa motivação – é a lei da atracção. E vem tudo ter connosco: saúde, riqueza, amor (os ingredientes do costume). Quem o diz é o Bob Proctor, num vídeo no site, que imagino que seja a mesma coisa que ele vai dizer no Pavilhão Atlântico, mas à borla.
Ora, há fome em África, porque aquela malta não pensa suficientemente em comida. E a Birmânia, nestes tristes dias que por lá correm, é o claro exemplo de uso excessivo da lei da atracção: numa crise generalizada de prisão de ventre, todos só conseguiam pensar em como libertar gases.
E o pior é, como diz o James Randi, não vale a pena: as pessoas continuam a querer comprar a banha da cobra.
PS: É bom saber que o Sol ajuda a promover o evento.
PPS: O Bob Proctor é assustadoramente parecido com o Henrique Mendes
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9 de maio de 2008

4 de maio de 2008

O Ben Affleck. Estava eu a sair da loja, ele a entrar. Fiquei a olhar… eu conheço este gajo… é alto. Quem ia comigo: — é o Ben Affleck!, e eu: — ah então já sei de onde o conheço.

4 de maio de 2008

2 de maio de 2008

Hitler Dead

And Hitler ended up in a ditch covered in petrol, on fire. So… that’s fun. I think that’s funny! ‘Cause he was a mass murderering fuck head. And that was his honeymoon as well! Double trouble!
– Eva, let’s get married!
– Where should our honeymoon be?
– Well in a ditch, covered in petrol, on fire. I’ve already arranged it, upstairs.
– Oh, how romantic Adolf.
– Yes… I thought.
by Eddie Izzard

2 de maio de 2008

30 de abril de 2008

João, eu sei que venho com uns dias de atraso, mas cá vai (isto um tipo já não pode ter estas conversas live, portanto tem de ser por aqui. o outro com quem tinha também se foi embora.).
Vamos lá ver uma série de coisas: eu não sou fã do Menezes, por quem, como dizes e é verdade, tenho um ódio de estimação, assim como de Santana e afins, mas também não sou grande apreciador do Mendes. Quando disse que o PSD vinha a dar passos no sentido de se tornar mais credível, não digo que tivesse atingido esse patamar. Pelo contrário, como dizes, as sondagens davam um lugar bastante baixo. No entanto, para mim, o lugar dum partido nas sondagens, não está directamente correlacionado com a sua credibilidade: o CDS pode apresentar propostas credíveis (e com isso não quero dizer que concorde com elas), mesmo sendo o quarto ou quinto partido, assim como o PS pode apresentá-las sem credibilidade nenhuma. Quando disse que Mendes fazia subir a credibilidade, quero dizer que fazia com que o PSD mostrasse uma atitude minimamente séria. A forma como Mendes tratou Isaltino, ou o caso da Câmara de Lisboa, foram para mim exemplos de seriedade. Isso não quer dizer que estivesse a fazer boa oposição. Claramente não estava, era tudo muito mortiço, mas também não fez jogo sujo. Menezes, para mim, não só não fez oposição de jeito, como, pelo contrário, fê-la de forma contraproducente para o PSD e para o país.
Quanto à forma que o Menezes foi massacrado, concordo contigo: ele foi fustigado mal lá chegou. Mas a verdade é que ele próprio não só se dispôs a isso (vulgo pôr-se a jeito), como é o tratamento que ele próprio dá aos outros. Não só preparou um assalto à liderança, minando Mendes, como desde há muito está habituado a ser um guerrilheiro em diversas frentes (contra o “Sul” interno do PSD e do país, contra Rio etc.). Nisto tudo, no entanto, acho que muitos dos que o criticaram tão veementemente se portaram mal, e não só nessa altura, mas desde o momento em que não se quiseram dar ao trabalho e mandaram Mendes aguentar o PSD, um partido (humilhantemente) derrotado e com um longo caminho pela frente.
É aqui que discordo de ti, quando dizes “que a diferença entre Mendes e Menezes (até os nomes são semelhantes), foi pouca ou nenhuma”. Não só acho que Menezes não foi sério na maneira de fazer política, como foi altamente desconexo e arbitrário nos conteúdos. Relembro-te que daquele homem saíram pérolas como “desmantelar o Estado em seis meses”, “o país precisa de uma nova Constituição”, ou “a situação de insegurança no país está a atingir limites insustentáveis”.
Quanto à surpresa que dizes ter da saída dele, sim, fiquei surpreendido e o que critico não é ter saído (ainda bem que saiu), mas, novamente, a falta de coerência. Primeiro porque sendo guerrilheiro e incendiário como é, deveria ter estofo para aguentar – um bocado como pôr o Jaime Pacheco a jogar e ele desistir mal leva uma canelada, dizendo que assim não dá. Segundo, porque se está tão convencido que o partido o quer, que são só uns “barões” que não gostam dele, porque não fica? Ou não se submete novamente ao escrutínio do partido? Ainda bem que não o faz, fico contente por isso, mas não deixa de ser um incoerência. Sinceramente não faço ideia porque saiu, ainda não ouvi nenhuma razão plausível e sim, poderá ter sido, como dizes, porque concluiu não ter capacidade para unir o partido, embora não me pareça plausível, nem está de acordo com as justificações.
E sim, concordo que talvez até tenha sido bom para dinamizar o partido internamente. Vamos lá ver agora o que acontece.

30 de abril de 2008

30 de abril de 2008



30 de abril de 2008

28 de abril de 2008

Se o Alberto João chegar a primeiro-ministro, vai marchar na Av. da Liberdade, como padrinho de que bairro?

28 de abril de 2008

25 de abril de 2008

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25 de abril de 2008

23 de abril de 2008

O que Menezes fez nestes últimos seis meses, foi uma irresponsabilidade total. De sabática da sua câmara, tirou meio ano para esfrangalhar o PSD, que timidamente ia tentando ganhar credibilidade. A verdadeira luta de Menezes e afins – acho que nem Santana Lopes conseguiu ser tão mau – não é contra o partido sulista, centralista e elitista, mas contra a política séria. É verdade que não lhe deram tempo para respirar e que os barões não se chegaram à frente, nem depois de Santana, nem na altura em que Mendes saiu, mas Menezes fez o mesmo trabalho para depor Mendes. Uma coisa não percebo, se tem tamanha convicção de que as bases, o verdadeiro partido, está com ele, porque não fica, ou não se candidata novamente? Certamente não é pessoa que fuja a batalhas: já está a habituado a ter o seu próprio fogo de artifício.
Soará polémico, mas este é um caso claro de que a democracia nem sempre funciona bem; não digo que haja melhor, mas aqui, boa não foi.
Vale a pena ver a segunda choradeira expiatória de Menezes na televisão. Desta vez sem lágrimas e a família ao lado.

23 de abril de 2008

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