21 de setembro de 2003
Agora que começo novamente a ter algum tempo livre, vou voltar ao blog. Neste regresso vou apenas revelar a minha interpretação sobre o filme Magnolia que, para mim, foi o melhor filme que vi nos últimos tempos. Ora, cá vai: sempre que ouvia falar no filme (só o vi há pouco tempo), diziam-me que se tratava de um filme sobre coincidências, sobre várias histórias que num qualquer momento confluem todas. Treta.
Para mim é simples e belo: assistimos a uma série de histórias mais ou menos complicadas, sobre vidas de pessoas. Vidas miseráveis, vidas tristes, vidas verdadeiramente más – vidas cuja recuperação, cuja melhoria é impossível, tão impossível como… bah, sei lá… olhem, tão impossível como chover sapos… Mas OH! Vejam! Não é que afinal podem chover sapos?!
É tão simples: afinal há esperança.
É uma boa mensagem.
este blog está lindo! 😉
obrigado
gostei muito do comentário. também adorei o filme. e concordo a cem por cento com a tua opinião.
agora (e perdoa-me a ousadia), é “só o vi há pouco tempo” que se escreve. com “h”.felicidades e “keep up the good work”!
ups. é grave. já corrigi. eu é que peço desculpa e agradeço!
Boa descrição!
Gostei.
Muito bem observado!
@ scheeko :: nunca tinha pensado nisso assim, e achei genial. é um novo mundo que se abre e vou ver o filme outra .vez
agora, já o vi mão cheia de vezes e não posso concordar quando dizes “tretas”. é na sublime representação dos ciclos, energias, atractores, trajectos e coincidências que está a beleza. e é aí que reside uma outra parte da “mensagem” do filme, paralela a essa que tu tão bem identificaste.
obrigado
andrezero.
Vou fazer uma confissão, sem qualquer intensão de pretensiosismo ou de superioridade:
a verdade é que achei fabulosa esta minha interpretação e sobretudo muito forte – pareceu-me que era o paul thomas anderson a dizer-me ao ouvido, todo o sentido do filme, todo o sentido do mundo. e foi por tal força que quase reneguei as restantes interpretações. e foi por tal força que nunca mais consegui ver o filme. tenho medo.