3 de Dezembro de 2006
Hoje, vem no Público a seguinte notícia sobre o perfil do jovem português, em que se diz que
(…) relatório realça que “hoje a condição juvenil corresponde a um tempo mais alargado” (até aos 29 anos), entre outros factores por via do prolongamento das carreiras escolares, do retardamento e da vulnerabilidade da entrada dos jovens no mercado de trabalho, cada vez mais sujeitos ao desemprego, subemprego e emprego temporário.
Todos sabemos das dificuldades que os jovens sentem nos dias de hoje. Mas e nos anos 60, quando havia grande quantidade de população rural não subsidiada, não havia também más condições de emprego? Ou nos anos 80, quando os créditos à habitação tinham taxas de 10% e 20% ou nem havia créditos ao consumo.
Uma das conclusões mais importantes que acho que não referem é que a maioria dos jovens de hoje não abdica do seu estilo de vida e saindo de casa dos pais, querem levar todas as condições, se possível ainda melhor.