22 de fevereiro de 2008

Trabalhar na EMEL, é, como todos sabemos, logo à partida uma ocupação ingrata. Tirando a vantagem de se andar muito, os fiscais têm de se vestir daquele verde que, não bastando ser a cor do Sporting, lhes deu a alcunha de marcianos e os identifica a pelo menos três quilómetros de distância, quando a visibilidade assim o permite. No entanto, parecendo que não, há coisas bem piores. Ora vejamos:

Tentei acalmá-lo, mas deu-me um soco na boca que me tirou os dentes do sítio.

Não bastava o Natal estragado, João Cunha começou o ano de 2008 com um aparelho na boca para tentar que os dentes voltem ao lugar. Também um fiscal brasileiro, segundo um colega ouvido pelo Público, foi agredido depois de ser transferido para uma zona de tolerância zero:

Já não se conseguiu levantar, teve de sair dali de ambulância. Sofreu um traumatismo craniano e esteve três semanas de baixa. Era a terceira vez que era agredido. Também já tinha sido alvo de tentativa de atropelamento.

Ainda há heróis!

22 de fevereiro de 2008

3 pensamentos em “Trabalhar na EMEL

  1. botinhas says:

    Eu bem os tento atropelar, mas os sacanas correm muito!
    E chamar marcianos é uma coisa muito dócil, eu prefiro chama-los de gafanhotos (essa praga infestante que devia ser erradicada da face da terra!).

  2. Phil says:

    Será que estamos a falar do mesmo brazuca que andou a levantar cabelo aqui na minha rua???

  3. francisco feijó delgado says:

    Confesso que isso já não sei dizer! Terás de perguntar aos senhores do Público…

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