26 de janeiro de 2009

Diz o New York Times:

The Chinese Lunar New Year began Monday, and projections for the Year of the Ox from astrologers, lawyers, bankers and fishmongers are anything but auspicious.

O curioso, na minha opinião, é poder usar estes “videntes” como meio de recolher estatísticas. Como vem escrito mais à frente, no mesmo artigo,

Two years ago, people would ask me if they should change from a medium house to a big house, or from a Nissan to a BMW. Now people ask me directly, ‘When am I going to get laid off?’

As pessoas confidenciam e perguntam sobre os seus receios mais profundos.

26 de janeiro de 2009

24 de janeiro de 2009

Já há alguns tempos que pensava em fazer este inquérito, mas só agora o pus no papel. Trata-se de um pequeno questionário para tentar saber se, como e em que é que acreditam os portugueses (ou alguns deles). Peço que respondam a ele, é curto, e se puderem, que o ajudem a divulgar. O inquérito está aqui:

http://tinyurl.com/inquerito

Obrigado!

24 de janeiro de 2009

23 de janeiro de 2009

23 de janeiro de 2009

20 de janeiro de 2009

MITObama.jpg

20 de janeiro de 2009

20 de janeiro de 2009

soto_125.jpg
Dizem eles, os americanos. Godspeed!

20 de janeiro de 2009

20 de janeiro de 2009

Para compor


Para ouvir
dch.jpg
Digital Concert Hall da Berliner Philharmoniker.

20 de janeiro de 2009

19 de janeiro de 2009

Aqui há uns anos decidi mudar de imagem (no blog, é certo, não fiz nenhuma plástica) e passar mais além do meu primeiro e bastante primitivo design. Para tal pedi emprestado um design que encontrei pela net, na altura o do blog de um designer, que ao que parece é famoso. Pouco tempo depois recebi um email do autor, Shaun Inman a dizer que lhe tinha roubado o trabalho; o que era verdade. Na altura fica bastante irado: – porque raio é que andaria o tipo atrás dum puto qualquer no outro terço do mundo, para leste, sem qualquer intuito comercial? Ainda lhe mandei um email a dizer que devia ter uma namorada em JPEG e tive direito a destaque no seu site.
Hoje reconheço que talvez tenha exagerado um poucochinho na reacção e deixei de ter o mail público. Também nunca mais copiei designs dos outros. O facto de o meu blog estar alojado no servidor em que está e com o domínio que tem deve-se sobretudo ao achar alguma graça a brincar com as coisas da internet, com alguma da programação. Nada de muito profundo ou especial, mas tenho interesse, dá-me prazer. Não tenho nenhum talento especial, nem sou particularmente brilhante, mas o que tenho menos jeito mesmo é para a parte do design. Ok, não justifica apropriar-me de outros desenhos, mas a intenção, prometo, não era o de roubo de identidade! Penitência feita, adiante.
Agora estamos em 2009 e decidi mudar outra vez. Não é perfeito, não é sequer aquilo que mais me satisfaz e a Elsa não gosta nada do fundo de madeira. Mas dá-me gozo a mudança, mexer nestas engrenagens e brincar com isto. Ficam aqui imagens dalguns dos aspectos que este blog já teve.

design1.jpgdesign2.jpg

design3.jpgdesign4.jpg

NOTA: Agradeço se me comunicarem os bugs que encontrarem.

19 de janeiro de 2009

19 de janeiro de 2009

Há uns tempos, enviou-me o António, um amigo meu, o artigo de Mário Crespo que em baixo transcrevo. Em geral e do que conheço, aprecio o trabalho de Mário Crespo, mas não é disso que vou falar. É só do artigo. Nele, Crespo apresenta um hipotético cenário em que todos os gestores públicos cortariam dez por cento dos seus vencimentos, assim como das despesas excessivas (nomeadamente nos previlégios e benesses associados aos lugares da cúpula). E depois termina com um “Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.”
Não contesto que tal seria bom, óptimo mesmo. Não quero também levantar qualquer suspeita de que Crespo escreva este texto numa atitude de defesa corporativa. É minha opinião, no entanto, que nestas palavras veio ao de cima uma tendência anti-estatal omnipresente na mente colectiva portuguesa e que não deixa de ser paradoxal tendo em conta a nossa dependência histórica da mão do Estado.
Nós portugueses queixamo-nos ora que o Estado está demasiado presente na sociedade, ora que se demite dos seus deveres. Todos sabemos que sempre que algo corre mal, haverá sempre uma ponta de culpa do governo que não fez o que era da sua responsabilidade. Por outro lado, enquanto pedimos a sua intervenção, ao mesmo tempo criticamos ao milímetro todas as enfermidades de que padece. É um pouco isto que Crespo faz; porque eu poderia escrever um outro imaginem. Cá vai.

Imaginem que todos os gestores privados decidiam voluntariamente contratar trabalhadores de forma séria, sem recorrer a recibos verdes, ou sem abusar dos prazos de experiência.
Imaginem que os gestores privados, nomeadamente dos grandes bancos que agora precisam do apoio do Estado para não fazerem colapsar o nosso sistema financeiro, optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. Imaginem que os gestores desses bancos não perdoavam dívidas astronómicas aos familiares, ou que não usavam dinheiro indevido para fazer investimentos altamente arriscados, ou simplesmente que não o roubavam.
Imaginem gestores privados que não fizessem negócios através dos offshore.
Imaginem gestores privados que pusessem as suas empresas a criar produtos e mais valias de valor para vender ao mercado interno e externo, e não tivessem empresas que se limitam a prestar serviços, quando não a defraudar mesmo o Estado.
Imaginem médicos que não angariassem doentes para os seus consultórios nos hospitais. Imaginem construtores civis que não subornassem autarcas. Imaginem que estes mesmos construtores se negassem a edificar construções que denegrissem o território. Imaginem meios de comunicação imparciais e independentes, cujos donos não se subjugassem aos poderes instituidos.
Imaginem empresas privadas que tivessem consciência social e utilizassem parte dos seus lucros e/ou infra-estruturas para ajudar a comunidade. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria na sociedade civil.

Também eu poderia dizer “Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.” A verdade é que a realidade não é a preto e branco. Qualquer um de nós consegue fazer discurso popularucho, a puxar à lágrima e atirar as culpas para cima do Estado e dos seus funcionários. O Estado e os seus funcionários não são, com certeza, uma agremiação de santos e beatos. Mas o problema é mais profundo e está mais enraizado na nossa sociedade.

Imaginem 2008-08-04

I maginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados.
Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação. Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. Imaginem que país seremos se não o fizermos.

19 de janeiro de 2009

19 de janeiro de 2009

É o que diz Alice Vieira na entrevista ao Público. Não é preciso o discurso de um teórico de nada, são só palavras sábias de alguém que tem passado pelas escolas ao longo de vários anos e que recolhe evidências:

E porque é que os miúdos da Europa de Leste se destacam nas escolas? Porque vêm de culturas de trabalho e, desde cedo, ouvem dizer que têm que trabalhar.

Com a democracia, as portas abriram-se, a escola deixou de ser de elite e estão todos na escola. Ainda bem! Mas os professores não estavam preparados para isso e admito que é difícil.

Muitos professores com que lido têm uma formação muito, muito, muito deficiente. Eles fazem com cada erro, que eu fico doida! E não só falam mal como se queixam diante dos miúdos.

É preciso mais autoridade, o professor não pode fazer nada, não tem autoridade nenhuma. A solução passa por mais interesse e mais disciplina. O gosto pelo que se faz. E o professor tem que sentir esse gosto e passar aos miúdos. A profissão é de risco, de missionário e não de funcionário público na acepção pejurativa da palavra. Não é uma profissão como as outras e não é seguramente a de preencher impressos…

Há um medo de cansar os meninos. Desde 1974 que os alunos têm sido muito cobaias da educação. E os professores e os alunos não sabem muito bem o que é que andam a fazer… Aconteceu uma coisa terrível é que tudo tem que ser divertido. Há duas palavras que me põem fora de mim: moderno e lúdico! Tudo tem que ser lúdico, tem de ser divertido, nada pode dar trabalho. Não pode ser!

 

19 de janeiro de 2009

16 de janeiro de 2009

Dear MIT Community,
(…) We request that supervisors and managers be flexible in allowing employees to use their lunch breaks to watch the inaugural swearing-in and speech. In addition, for those who wish to watch more of the inauguration than their lunch breaks allow, or whose lunch breaks do not coincide with the time of the inauguration, the Institute will allow employees to supplement their lunch breaks with release time of no more than 1 1/2 hours, between 11:30 a.m. and 1:00 p.m..
The scheduling of lunch breaks and use of release time should be granted only where this would not cause undue hardship to the department, lab or center. Employees who use some release time should receive pay as usual from their departments for that release time (though not, of course, for any lunch break that is typically unpaid). For employees who choose to view the inauguration and speech, no overtime will be accrued or paid.

Isto para americanos…

16 de janeiro de 2009

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