17 de maio de 2007


Os melhores momentos:

– Oh this guy again…
– Oh little guy (..) the tears just aren’t coming!
– What is wrong with you!
– Hey, we want discount!

in Arrested Development

17 de maio de 2007

16 de maio de 2007


No fim dum artigo da CNN, sobre o caso Madeleine

16 de maio de 2007

15 de maio de 2007

Se as notícias se confirmarem e se os motivos forem os certos, vivas para o Seara, apupos para António Costa.

[Actualização]
Comentário às declarações do Primeiro-Ministro.
É triste que, para que possa apresentar um candidato forte e competente, como afirmou o Primeiro-Ministro, às eleições Municipais de Lisboa, o PS tenha de retirar esse mesmo elemento ao Governo do país.
[Actualização 2]
E volta o Mimoso.

15 de maio de 2007

14 de maio de 2007

14 de maio de 2007

10 de maio de 2007

Os partidários de Marques Mendes não hesitaram em considerar a sua atitude perante a situação de Carmona Rodrigues corajosa. Quando se vê um velhinho que caiu ao chão, ninguém chama corajosa à pessoa que o assiste. É apenas a atitude correcta e decente, aquilo que deve ser feito. Nada mais. Nada menos.
É pena que nos dias que correm, ser decente signifique ser corajoso. Claro que isso não significa que a atitude não seja de louvar. As em sentido contrário, no entanto, como do PS em Oeiras, a ser verdade, deveria ser alvo de forte condenação e indignação.
Por outro lado, na Madeira, Jardim ganhou, mas ganhou tempo, apenas e só. A lei continuará na mesma. Aqui Mendes já disse que a derrota era do Primeiro-Ministro (!), mas como com quase todos os políticos do continente, lhe faltou a coragem para dizer e fazer aquilo que se impunha. Como nota final, sou só eu que acho paradoxal o pedido de mais dinheiro contraposto com ameaças independentistas?

10 de maio de 2007

7 de maio de 2007

O que Carmona está a fazer é uma idiotice. Que espera ele alcançar?
Há uma coisa que nos últimos tempos tem acontecido em demasia, no que toca a este tipo de casos. Parece que todos se esquecem do que é ocupar um cargo administrativo público. Ora bem, para a Câmara de Lisboa, como orgão representativo dos desejos e vontades de administração da maioria dos Lisboetas, o importante não é se Carmona (ou outro qualquer presidente, passado ou futuro) é ou não culpado. Pelo menos neste momento. Agora o que importa é saber se a Câmara pode ou não ser administrada, com um presidente como arguido num caso como o da Bragaparques.
A questão aqui não é se é justo ou injusto. Compreendo que custe ao Presidente da Câmara, caso seja mesmo inocente. Mas tem de perceber que a o cargo que ocupa não pode estar sujeito a este tipo de dúvidas, ou suspeitas. Muito menos com os contornos que toda esta trabalhada tem, como sendo uma bandalheira total, com três altos membros da gestão camarária do urbanismo a terem renunciado aos cargos. Obviamente há que distinguir que há casos e casos, mas este é, flagrantemente, um dos que o Presidente deveria imediatamente pôr o seu lugar à disposição.
Hoje em dia, seja na política, ou no futebol, poucos parecem saber o que é servir a res publica e muito menos como o fazer.

7 de maio de 2007

5 de maio de 2007

E pela terceira ou quarta vez, este blog vem de cara lavada. Por várias razões:

– já me aborrecia o outro;
– este tem umas mariquices com as fotografias;
– a “anatomia” da página deixa de ser a tradicional – há um enfoque sobre a última entrada, deixando de ser um lençol de entradas;
– aproveitei para fazer uma galeria de fotos que não me coma o espaço do alojamento todo;
– espero, e este é o factor mais importante, que me puxe a escrever e fotografar mais.

Peço que digam de bugs, se encontrarem. Não vai funcionar muito bem em IE 6.0, e o aspecto dele é melhor em Safari, IE 7.0 ou Firefox/Camino corrido em Mac. Não é vontade de embirrar, é só porque é mais fácil.
Os arquivos são quase ilegíveis, mas para isso é que serve o campo de procura!
Que agrade aos olhos de todos quantos aqui passem.

5 de maio de 2007

3 de maio de 2007

The Cardigans are a Swedish band (…)

in Wikipedia

3 de maio de 2007

27 de abril de 2007

Anteontem o Presidente da República, no discurso do 25 de Abril, sugeriu na Assembleia da República que se repensasse as comemorações da Revolução. As reacções foram muitas, oscilando entre a concordância (mais à direita) por se achar que tal como estão, ninguém se interessa, e a indignação (mais à esquerda) por se achar que o Presidente quer minorar Abril.
Sem entrar em pormenores na análise do que o senhor Presidente disse (que infelizmente, hoje em dia, só se faz isso, pelas piores razões), acho que se confundiram duas coisas: a comemoração em si – o acto de se festejar, celebrar um acontecimento marcante e de importante simbologia – e a memória de Abril – com tudo o que representa: o antes, com o Estado Novo e o seu regime altamente repressivo e o depois, com o período revelocionário e o (in)cumprimento das promessas da Revolução. Comecemos pela segunda.
A crítica mais ouvida pelos de esquerda, fossem políticos ou meros cidadãos, foi a de que o Presidente pretende contribuir para o apagamento da Revolução. Eu sou insuspeito, porque não votei no Prof. Cavaco Silva e é pública a minha falta de admiração pela sua figura, mas penso que o objectivo das suas declarações não era esse, de maneira nenhuma. Mesmo que seja verdade, como muitos disseram, que o Presidente não se sente muito à vontade neste domínio.
De seguida, a segunda crítica mais ouvida, foi a de que os sucessivos governos não se esforçavam por fazer com que as crianças, nas escolas, fossem ensinadas do que foi o 25 de Abril. Francamente, vindo de quem defende que não se deve ensinar religião nas escolas, oficialmente, acho muito triste, em especial porque não ouvi rigorosamente ninguém dizer que os próprios pais é que deviam ser os primeiros a transmitir como se vivia no Estado Novo aos seus filhos. Muitos dos pais e avós de agora estão em posição priveligiada para contar como eram aqueles dias, pois são actores vivos da história, algo que é sempre raro. Em boa verdade não é só o 25 de Abril que é pouco lembrado nas escolas; é todo o século XX, já que a modernidade é sempre relegada para o fim dos programa, aquele que é dado à pressa, quando não é esquecido.
Fez-me muita impressão o descartar sistemático de responsabilidades de todos quanto ouvi para cima dos governos da República e isso sim, considero um verdadeiro atentado aos valores de Abril. E quantos não preferem ver as Floribellas, em vez de ver, p.e. os programas de António Barreto e saber que antes de `74 não era permitido namorar em público? Infelizmente cada vez mais os pais descartam responsabilidades na formação dos seus filhos, em especial a moral e de valores, já que ao contrário do que o que a maioria pensa, a educação vem sobretudo de casa e da relação com a comunidade. Da escola vem sobretudo a instrução.
Quanto ao outro tema que enunciei, o da comemoração em si, é sobretudo aí que concordo com o senhor Presidente da República. O problema não é tornar-se um ritual (e muitos distorceram esta parte) – lavar os dentes é um ritual; o problema é tornar-se chato. Claro que uma cerimónia protocolar na Assembleia da República é sempre chata para a maioria dos comuns. Mas a meu ver o problema não é de Abril. São todas as comemorações.
É simples, perguntem às pessoas, cada vez que há um feriado, o que ele representa. Será que alguém comemora o 10 de Junho com convicção? Ou a restauração da independência? O dia mundial da Paz (1 de Janeiro)? O dia do trabalhador? E os tantos feriados religiosos? Sim, o que há mais é jovens na rua a aplaudir a assumpção de Nossa Senhora. No fundo, no fundo, já poucos são os feriados que se celebram pelos motivos tradicionais, e mesmo aqueles que o são, são-no na sua versão materialista e pouco ou nada idealista.
Nós temos muito pouco jeito para as solenidades. Não temos rituais (não chatos) quase nenhuns. Já ninguém faz juramentos de bandeira, ninguém se levanta quando entra um professor, tira o chapéu dentro de casa, pede a benção ao avô, ninguém tem de saber o hino. Bolas, eu fiz uma licenciatura e não houve cerimónia nem na chegada, nem na partida, nem uma palavrinha, ou um discurso daqueles chatos do senhor Reitor! E as poucas cerimónias solenes que temos são quase que ridicularizadas, como no 10 de Junho.
Há tempos discutia com um amigo sobre a necessidade de alguma formalidade neste tipo de coisas. Não é que seja um burocrático da protocolaridade cerimonial, mas sou um defensor da distinção. E a solenidade é uma distinção e mesmo que seja ritual, quebra o ritual do dia-a-dia. O ser humano, diga-se o que se quiser, é um animal de hábitos e as solenidades são hábitos que marcam as nossas vidas. Já repararam que comemorar um aniversário não é nada mais, nada menos que celebrar o dia em que a Terra deu mais uma volta em torno do Sol, desde que nos deram à luz? Ridículo, não é? Até terá algo de pagão. Mas é muito importante para a grande maioria de nós – os outros lembram-se de nós, nós lembramo-nos de nós e paramos, ainda que um bocadinho, para pensar: que diacho, estou mais velho! Mas lembramo-nos, porque quem não se lembra esquece e sejam ou não estúpidas, as solenidades servem para isso mesmo: para lembrar, para marcar passo, para não esquecer. Por isso tornemo-las o mais agradável possível.

27 de abril de 2007

23 de abril de 2007

23 de abril de 2007

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