3 de julho de 2006

Recentemente tenho visto filmes/séries ou trailers dos mesmos (eg. Spartan, Five Fingers, Hostel, 24, The Siege etc.) em que a tortura toma papel relevente no decorrer da história. Nalguns casos como mero adereço cénico para enriquecimento das obras, mas noutros claramente como meio fundamental para chegar a um certo fim. Um dos exemplos é o caso de Jack Bauer e seus compinchas da CTU que, à margem da lei, torturam frequentemente prisioneiros para obter informações relevantes.
Se fossem meramente acontecimentos de cinema, a questão era discutível, mas não mais que isso: cinema. Mas com Guantanamo, Abu Ghraib e os vôos secretos da CIA para levar prisioneiros para estâncias termais e resorts em locais fora dos percursos turísticos habituais a coisa torna-se um imperativo. A turtura existe e cada vez mais sancionada pelos polícias do mundo. Provavelmente sempre terá existido, mas o mais problemático, a meu ver, é, nos dias de hoje, ao abrigo de Patriot Acts e Cia., parece que a mentalidade começa a ser fechar os olhos e aceitá-lo como um mal menor.
Será que é um mal menor? Será que é aceitável? A meu ver não. Se nos queremos promover como cidadãos de um mundo civilizado e avançado não o podemos ser meramente tecnologica e socialmente. Temos a obrigação de promover o Bem e a decência humana. Senão arriscamo-nos a ser como os alemães dos anos trinta. O povo com melhor instrução científica e cultural, que não soube ver, pelo contrário, apoiou a súbida de Hitler e dos Nazis.

3 de julho de 2006

2 de julho de 2006

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O melhor guarda-redes do mundo: na Selecção defende tudo, no Sporting não defende nada!
Viva!

2 de julho de 2006

26 de junho de 2006

Mataram o Zarqawi e agora lixam-se porque ficam com um gajo que tem um raio de um nome muito mais difícil de dizer: Abu Hamza al-Muhajer, também conhecido por Abu Ayyub al-Masri.

26 de junho de 2006

22 de junho de 2006

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22 de junho de 2006

23 de maio de 2006

Os pioneiros do Podcast em Portugal, bem como alguns veteranos e recém-chegados, estarão presentes numa série de encontros agendados na FNAC e na ESEP (Escola Superior de Eduação de Portalegre), nas quais se irão debater diversos aspectos do Podcast, tais como:
O que é o Podcast?
Como ouvir?
Como fazer?
Conteúdos
Modelos de Negócio
Direitos de Autor
23 Maio – 21:30
Fnac Almada com
Edgard Costa (GavezDois), Duarte Velez Grilo (Blitzkrieg Bop), Filipe Homem Fonseca e/ou José de Pina (Horror iNominável)
1 Junho – 10:00
Escola Superior de Educação de Portalegre
com Edgard Costa (GavezDois), Andréia Alonso (podComer) e David Rodrigues (SixHat Agridoce)
06 Junho – 17:00
Fnac Santa Catarina
com Edgard Costa (GavezDois), João Paulo Meneses (TSF – Rádio.com), Pedro Fonseca (Piloto Automático) e José António Moreira (Sons da Escrita)
06 Junho – 22:00
Fnac Norte Shopping
com Edgard Costa (GavezDois), Pedro Fonseca (Piloto Automático) e José António Moreira (Sons da Escrita)
07 Junho – 22:00
Fnac Gaia Shopping
com Edgard Costa (GavezDois), Pedro Fonseca (Piloto Automático) e José António Moreira (Sons da Escrita)
15 Junho – 21:30
Fnac Cascais Shopping
com Edgard Costa (GavezDois), Francisco Delgado (Que Coisa), Diogo Beja e Jorge Botas (Duplo Impacto).
16 Junho – 21:30
Fnac Algarve
com Edgard Costa (GavezDois) e Andreia Alonso (Podcomer).
20 Junho – 22:00
Fnac Coimbra
com Edgard Costa (Gavez Dois), Francisco Amaral (Íntima Fracção), Ricardo Mariano (Vidro Azul) e José António Moreira (Sons da Escrita).
Vamos sempre que possível, iremos publicar novidades sobre este conjunto de iniciativas, que decorrerá nas próximas semanas a nível nacional.

23 de maio de 2006

8 de maio de 2006

Confesso, tenho particular interesse no que se vai passando com o petróleo nos dias que correm. Não é recente, nem é a primeira vez que falo disso aqui. Não tenho formação nenhuma em economia, portanto o que aqui vai é mero produto de observação. Pouco vou especular, apenas reportar o que vejo e pôr algumas preguntas.
Porquê o interesse? Por duas razões: a primeira, porque hoje em dia a principal fonte energética mundial é o petróleo (e derivados/associados), portanto produto basilar da indústria e dos transportes; a segunda, porque o fim do petróleo é algo anunciado, pelas questões estruturais, do fim do recurso, e pelas questões ambientais.
Nos últimos anos a procura de novas fontes energéticas, especialmente as limpas, intensificou-se: as energias renováveis têm vindo a crescer. Porém a sua área de intervenção é bastante reduzida e, actualmente, a única alternativa viável ao petróleo é a nuclear. Talvez mais importante que os avanços nas novas energias (não que não seja necessário estudá-las, mas apenas porque ainda não se afirmaram como substitutos viáveis) seja a melhoria da eficácia de consumos, bem como o melhoramento das políticas de uso racionado. Há quem diga que esta é a única alternativa, enquanto não se consegue substituir o petróleo.
Mas a China e a Índia ameaçam o equilíbrio. Crescem e industrailizam-se como se não houvesse amanhã (ou seja, também eles querem um amanhã como o que estamos a ter). Os seus consumos energéticos são brutais. Não podemos pô-los na posição de maus da fita, porque não o são: só os E.U.A. consomem 1/4 dos recursos energéticos mundiais; eles só querem ter direito ao que nós temos. Mas a verdade é que perturbam o estado das coisas.
Vamos olhar para alguns dados. No gráfico abaixo podemos ver três curvas: a azul, os preços em USD/barril do petróleo Brent negociado em Nova Iorque, reportados pelo Wall Street Journal; a verde, o preço em EUR/litro da gasolina 95 em Portugal (antes meados de 2003, média mensal); por fim a vermelho, um ajuste de uma função exponencial aos preços do petróleo, com uma extrapolação até 2007. Esta última curva foi feita por mim, com um ajuste livre de uma exponencial aos dados. Não segue qualquer regra de tratamento estatístico ou financeiro e por isso não tem valor estatístico nenhum para além daquilo que ela é: uma semelhança funcional. Antes de analizarmos o que está no gráfico, uma pequena informação. O record dos preços do petróleo foi batido aquando da crise dos anos 70 do século passado, quando o príncipe Faisal embargou a sua produção ao mundo ocidental. Na altura foram atingidos preços de quase 40 dólares o barril. Hoje já superámos isso em valor numérico, mas em valores corrigidos pela inflação, segundo a CNN, os preços de então seriam equivalentes a cerca de 84 dólares/barril em 2004. Assim em termos de custos, ainda não atingimos os records, mas estamos quase.
preços do petróleo e da gasolina
Vejamos então o que está no gráfico. Mostra-se desde Outubro de 1997 o preço do barril de Brent. A partir de Novembro de 2001 a súbida, em média, é constante e, a partir de meados de 2003, segue, aproximadamente, um crescimento exponencial. Nos últimos três anos, o preço passou de cerca de $25 para aproximadamente $75, ou seja, praticamente triplicou em três anos. A curva a vermelho não significa nada, para datas depois do dia de hoje, para além de que, se o comportamento se mantiver, os preços daqui a um ano serão sensivelmente de $95. Mais uma vez, esta não é uma previsão cientifica e economicamente válida, apenas segue a tendência dos últimos três anos. Quanto ao preço da gasolina 95 em Portugal, a curva é muito semelhante à do preço do petróleo em termos de forma. Mas atentemos a diferenças específicas. Como já referi, de Abril de 2003 à mesma altura de 2006, o preço do Brent sensivelmente triplicou. E a gasolina? Bem, passou de cerca de €0,95 para €1.30. Um aumento de pouco mais de um terço. Aqui começam as minhas perguntas.
Porque é que se uma matéria-prima triplica de preço, o produto final nem sequer duplica? Ainda para mais tendo em conta que esta não é uma matéria-prima qualquer, isto é, não é como o cobre para indústria da electricidade, uma vez que o petróleo influencia os transportes, a indústria dos plásticos e toda uma cadeia vastíssima, basilar da nossa sociedade, que dele depende.
Actualmente sempre que há um aumento de petróleo as justificações na imprensa são invariavelmente as mesmas: ataques na Nigéria, instabilidade no Médio Oriente, catástrofes naturais, “driving season” nos EUA, “heating season” na América do Norte. Segundo o Público, os especialistas calculam que cerca de $20-$25 do preço actual do barril seja especulação. Muito bem, mas isso é cerca de um terço do preço; é muito, mas explica tudo?
Quem está a perder dinheiro? As petrolíferas? Os intermediários? Será que a cadeia até ao consumidor está a reduzir os seus lucros? Se sim, das duas uma, ou tinham lucros estupidamente astronómicos até 2000/2003, ou estarão a atingir os limites do lucro?
E se tudo não é uma mera questão económica, mas sim de recursos? Será que estamos agora mesmo a assistir ao fim do petróleo? Isto é, não ao fim do recurso natural na Terra, mas sim chegámos ao pico de produção e de extracção do petróleo? Isso é catastrófico, porque o consumo não diminui, pelo contrário, está a aumentar brutalmente. Mais uma vez relembro, a minha perspectiva é de um mero observador sem qualquer formação em economia. As perguntas são as de um mero curioso.
Incluo também um gráfico com a percentagem de impostos no preço final ao consumidor da gasolina 95 em Portugal e na União Europeia para comparação.
impostos sobre o petróleo
Por fim uma última constatação. Com a base da nossa sociedade consumista a triplicar de preço nos últimos três anos, a inflação não registou súbidas significativas para além do normal (ver Eurostat e INE). Ainda hoje, as previsões do Banco Central Europeu dizem que o preço do petróleo não compromete a retoma europeia. Como não?

8 de maio de 2006

29 de abril de 2006

Acho que nunca ninguém disse tão bem dos portugueses em tão pouco tempo.

29 de abril de 2006

23 de abril de 2006

bbc O sexto episódio já saiu. E vejam o comentário do Jorjão na entrada anterior para verem o que é um apreciador. Há cada ingrato por aí…

23 de abril de 2006

19 de abril de 2006

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Salamanca

19 de abril de 2006

19 de abril de 2006

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Há dias, quando fazia trinta anos a Constituição, abri o Público e na terceira página, uma fotografia da Constituinte. “Deixa ver se aparecer o Avô Artur?” – e lá estava ele, de óculos e gravata às riscas.

19 de abril de 2006

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