17 de fevereiro de 2008

É de ouvir a entrevista de ontem do advogado Miguel Veiga a Maria Flor Pedroso (TSF, disponível em podcast aqui). A entrevista é, toda ela, bastante interessante, passando por momentos como a elaboração sobre o centro-esquerdismo original do PSD. Mas o que me ficou mais no ouvido foi a forma como desancou nas recentes direcções do Partido Social Democrata começando pela a deserção de Durão Barroso. A actual direcção Menezes/Santana é literalmente fuzilada:

(…)… eles não são críveis, não são ideologicamente consistentes, não são fiáveis. (…)

(…) As manifestações políticas do PSD são tão frágeis, tão desventradas, tão descoloridas, tão anémicas, tão avulsas, tão voláteis, que eu não sei onde é que ele está, eu não sei politicamente analisar aquilo que eu chamo das evanescências. (…)

É também notória a diferença do discurso dos dois contemporâneos, Miguel Veiga e Manuel Alegre (também ele entrevistado por Maria Flor Pedroso, a 19 de Janeiro – disponível para ouvir aqui). Mas a esse tema voltarei noutro dia.

17 de fevereiro de 2008

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